11 de jun. de 2010

Enjoy the silence

É infinitamente tenebroso conhecer-se.
Saber que as coisas difíceis de mudar vão aparecer algum momento para o outro, por mais que se tente ignorá-las ou disfarçá-las. E é exatamente aquilo que queremos mudar, mas por inúmeras razões, não o fazemos. Ou o fazemos tão lentamente que não funciona.
Falar demais estraga a comunicação. A necessidade de querer travar toda o contato através das palavras, faz com que elas, primeiro, percam o valor, e depois, se percam em si mesmas. Já dizia o velho sábio, quem fala muito, acaba falando merda.
Por que é tão difícil para os falantes ouvirem o som do silêncio? Perdidos entre oxítonas, paraxítonas, proparoxítonas e monossílabos, a beleza do não falar desaparece, a comunicação pelo olhar, pelo tato e pelos outros tantos sentidos inaudíveis, desaparece.
De erro em erro, a necessidade de transformar o padrão ganha forma.

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

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